As luzes se acendem e a multidão vibra. Silêncio, ouve-se o zunido das moscas. O astro surge no palco. Os filhos se amontoam pelo chão de barro. Começa a cantar e a platéia grita. Um choro de bebê. Milhões na bilheteria. Tem comida em casa.
Por conta de tantas diferenças, muitas celebridades ajudam as causas sociais. A fome e a miséria nos países da África é um dos casos preferidos de Angelina Jolie e Madonna, que até já adotaram crianças desses lugares e brilharam ainda mais nas páginas de revistas e tabloides, tendo sua fama aumentada.
Alguns defendem a opinião de que isso é feito em nome da autopromoção e vaidade. Mas com toda a popularidade e o dinheiro que têm, isso não seria necessário. A "Rainha do pop" não deixaria de ser a Rainha do pop! A doação e ajuda é uma escolha própria deles, como pessoa normal, e o dinheiro que têm só contribui para que dê certo e funcione.
Tão influentes que são, não importa o que fizerem, aparecem. Importa que ajudem e deem o exemplo às outras pessoas de que ajudar ao outro, sem nada em troca, é algo bom. Só pela gratidão de poder fazer o bem. Algo tão satisfatório quando subir no palco.
Caderno Digital Melissa
sábado, 19 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Chip em Branco
O mundo gira e milhões de coisas acontecem, por destino ou acaso a cada um de nós. Nascemos sem escolher, numa família que não pedimos e em uma cidade que não programamos viagem. Somos chips em branco e a partir daí nosso futuro é determinado.
A casa em que vivemos, a educação, os valores, os princípios e as oportunidades que nos são dadas, nossos pais e seus exemplos: tudo influencia em nossa criação e formação como pessoa. Aristóteles dizia que as crianças aprendem pelo exemplo e é quase impossível ser alguém melhor se não tivermos noção do que é isso.
Se virmos nosso pais cometendo qualquer mal (com brigas, sem estudo, na marginalidade), vamos ter isso como normal e vamos levar a vida assim, sem mudar. Essa vai ser a nossa realidade, a pobreza, a miséria, e vai ser, infelizmente, o nosso futuro também.
O futuro da criança depende sim das condições dadas pelos pais. Economicamente (estudos, roupas, alimentação...) e psicológicamente com apoio e força paara mudar e ser sempre alguém melhor. Não podemos exigir bons modos de quem não tem nem onde morar.
A casa em que vivemos, a educação, os valores, os princípios e as oportunidades que nos são dadas, nossos pais e seus exemplos: tudo influencia em nossa criação e formação como pessoa. Aristóteles dizia que as crianças aprendem pelo exemplo e é quase impossível ser alguém melhor se não tivermos noção do que é isso.
Se virmos nosso pais cometendo qualquer mal (com brigas, sem estudo, na marginalidade), vamos ter isso como normal e vamos levar a vida assim, sem mudar. Essa vai ser a nossa realidade, a pobreza, a miséria, e vai ser, infelizmente, o nosso futuro também.
O futuro da criança depende sim das condições dadas pelos pais. Economicamente (estudos, roupas, alimentação...) e psicológicamente com apoio e força paara mudar e ser sempre alguém melhor. Não podemos exigir bons modos de quem não tem nem onde morar.
Baixa Cotação
Nas livraria vemos milhares de exemplares que nos trazem os mais variados assuntos e nos levam a diversos destinos. Os livros tem função na educação, importantíssim, aliás, e alguma história sempre marca a vida de quem a leu. Todos tem acesso? Todos dão valor?
No Brasil o hábito de ler é quase nulo. Talvez pelo preço - é um dos países onde se paga mais caro por um livro. Talvez pela falta de incentivo. Há pais que acham caro comprar um livro de trinta reias, alegando ser besteira, mas compram tênis, câmeras fotográficas, computadores de mais de mil reais. O valor de um livro é 3% o valor desses artigos de luxo.
Os pais devem começar a incentivar os seus filhos a ler, a ter o hábito da leitura, ensinando-os o quanto eles podem aprender e descobrir com as páginas de um exemplar. Trocar presentes caros por livros. Antes de tudo, eles próprios devem se conscientizar de que não há besteira, há educação em jogo. Além de darem o exemplo e começarem a ler também.
A sociedade deve repensar os valores que atribui às coisas. Não valores monetários, uma televisão é muto mais cara que um livro. Mas valores psicológicos, de aprendizado, em que um livro nos enriquece mais que programas de auditório e tênis de mil reais. De nada adianta estarmos bem vestidos, se tivermos a cabeça nua de ideias e conhecimento.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Regresso ao Progresso
Nos contentávamos com uma bom casamento, uma boa casa, um bom emprego, um salário que suprisse nossas despesas – e olha que nem eram tantas assim. Na geração seguinte o casamento é visto como amarras, despesas e com mais cunho financeiro que amoroso. A boa casa é coisa para se pensar, porque são tantos os outros planos. O bom emprego? O salário? Reclamamos cada vez mais. Emprego cada vez pior. Salário cada vez menor. E por quê?
Por que queremos sempre mais que ontem, mesmo sem refletir. Confundimos evolução de ser com evolução material. E pensamos que crescemos ao lutarmos desesperada e desenfreadamente por dinheiro e bens, deixando nossos amores, nossa família e tudo o que nos é verdadeiramente precioso – o jogo de futebol, as piscadelas e os sorrisos, o sol no céu -, a vida passar lá fora, enquanto corremos como ratos de laboratório na rodinha estressante da nossa ambição desmedida.
As coisas foram se moldando a um molde que ainda não descobrimos qual e foram ficando mais livres, mais maleáveis. Mas ao mesmo tempo em que a liberdade é tão grande, a oferta da indústria de sonhos também é, e não sabemos mais o que queremos, não sabemos mais o que é certo e o que é errado. Nos oferecem o novo, e será esse novo tão bom quanto a propaganda?
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Simplesmente Perfeito
Às vezes reclamamos demais de nossas vidas, do mundo em que vivemos. Não paramos, vivemos correndo na busca cega pelo sucesso e não percebemos que, apesar dos problemas também temos motivos para sorrir.
Basta abrir os olhos, a mente, o coração e não esperar muito que as coisas boas vêm. Como as nuvens coloridas ao entardecer, que você estava reclamando do trânsito e não viu. Como os pássaros em revoada aquele dia que você andava apressado. Ou o casal sorridente, as crianças correndo, as flores no jardim, as pessoas numa profusão de cores na calçada. E você não viu, não se deixou surpreender.
Surpreender. Como a lua surge por trás da selva de prédios e mostra que ainda há muita beleza no mundo. Quando você encontra aquela pessoa querida que não via há anos ou quando pensa em alguém especial e esse mesmo alguém liga. O dia não pode piorar mais e, de repente, ele se torna o melhor da sua vida. O que era só para ser uma fila de cinema se torna onde você encontrou sua alma gêmea.
As coisas mais simples, às vezes, nos passam despercebidas; e essas coisas são as que nos fazem sorrir, nos fazem felizes. O que é simples pode ser simplesmente perfeito e a vida muito melhor
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Você viu o tal do amor?
Olhe a sua volta. Quantas pessoas você vê se beijando, abraçadas ou de mãos dadas? Pense no seu círculo de amigos. Quantos estão namorando? E os solteiros, quantos querem e acreditam no amor? Você acredita no amor?
Atualmente, a humanidade passa por uma fase de grande inversão de valores. E a banalização do amor é um deles. Diz-se “eu te amo” a quem se conhece a poucos dias, namora-se com quem se conhece a poucas horas. Quando se fala de amor, as pessoas dizem que ele não existe ou que não passa de mera atração e é passageiro. Não se vê mais amor como sentimento, que acontece, sem que se queira ou se escolha e brote calmo do peito dentro da noite. Vê-se amor como besteira, perda de tempo.
E saber que fomos nós mesmo que tiramos o verdadeiro sentido do amor. Amor não é o mais bonito, o mais rico, o com melhor ‘status’. Amor não é só “homem-mulher”. Amor é pai, mãe, irmãos, filhos, família e amigos. Amor é muito mais que descrição ou palavras, não se tem palavras para descrevê-lo. E nós o banalizamos. Não pesamos as palavras ao dizer. Acreditamos que podemos ter quantos quisermos em uma noite. E, sendo assim, não nos temos nem a nós mesmos, nem o amor de ninguém, nem o amor próprio.
Nós devemos refletir sobre o que a sociedade quer e o que o nosso coração sente. E devemos viver mais pela emoção do que pela razão, mais pelo sentimento do que qualquer outra coisa que nos impeça de sorrir e ser feliz. Porque felicidade só é real quando compartilhada!
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